Os 37 anos de idade parecem não fazer efeito nenhum sobre Anderson Silva. Após mais uma grande performance do Aranha no UFC Rio, a diretoria do torneio e a imprensa especializada se renderam ao brasileiro e o colocaram no posto de melhor lutador da história das artes marciais. E mesmo com a idade mais avançada para o MMA, o campeão dos médios promete ficar mais cinco anos em atividade.

“Nunca paro de treinar, gostaria de parar no auge. Este é o sonho de todo atleta. Tenho muito disciplina em relação a isso, assim como todos os meus companheiros de treino. Tenho a intenção de lutar por mais cinco anos no UFC”, anunciou o atleta.

Atualmente, Anderson Silva tem um contrato de apenas mais duas lutas com o UFC. Porém, o presidente Dana White já assegurou que irá renegociar o vínculo do lutador em breve para que ele permaneça ativo pelos cinco anos que deseja.

“Queria que Anderson tivesse 27 anos e não 37! O que ele faz é incrível. É o melhor de todos os tempos. Aliás, é o maior de todos os esportes. Anderson ficou esquivando na grade e, quando quis vencer, venceu. Quem pode assistir ao Anderson, aproveite cada momento, porque quando ele parar, você se arrependerá por não ter visto. Nunca haverá outro Anderson Silva”, destacou Dana White.

Em sua ultima luta no dia 13 de outubro de 2012, Anderson Silva se tornou o primeiro homem a nocautear o duríssimo Stephan Bonnar. E no fim, ele fez isso com direito a show: lutou de propósito com as costas na grade e com a guarda baixa apenas para exibir sua superioridade até conseguir o nocaute logo no primeiro round.

“Anderson é uma aberração da natureza. É o melhor de todos. É como o Michael Jordan, quando jogava basquete, mesmo quando os jogos não valiam muita coisa, ele ainda fazia algumas coisas incríveis. Anderson Silva é quem você quer ver lutando, pois vai fazer coisas que você nunca viu antes”, completou o presidente do UFC.

Com sua 16ª vitória seguida no UFC, Anderson Silva só deverá retornar ao octógono em junho deste ano. O atleta está na expectativa para o duelo contra o campeão dos meio-médios Georges St-Pierre, enquanto Dana White quer que ele enfrente o dono do cinturão dos meio-pesados, Jon Jones. Porém existe rumores de que ele enfrentará o jovem invicto Chris Weidman.

O novo evento de MMA de Rickson Gracie já tem formato definido. Denominado 'Mestre do Combate', a competição encabeçada pelo integrante da família de lutadores mais famosa do Brasil começou dia 22 de novembro de 2012, no Rio de Janeiro e teve atletas cariocas contra paulistas.

O regulamento é uma clara tentativa de mesclar aspectos da modernidade com a 'volta às raízes' - ainda tão valorizada no conceito dos Gracie -, e vai de encontro há algumas diretrizes convencionadas pelo UFC e outras organizações. Acompanhe as novidades abaixo.

1 - A pesagem deve ser feita na noite das lutas, ao invés da usual realizada na véspera. Segundo os organizadores, isso valoriza a legitimidade das categorias e evita que os lutadores se apresentem muito mais pesados do que o necessário.

2 - A duração dos combates tem sistema semelhante ao adotado nos eventos do Pride no passado. O primeiro round, de dez minutos e o segundo cinco (no UFC são três ou cinco assaltos de cinco minutos cada). A medida foi tomada para que os atletas mais estratégicos não sejam tão prejudicados.

3 - O gongo entre os rounds também não salva do nocaute ou finalização. Se a disputa estiver próxima de ser definida por nocaute ou finalização e o tempo terminar, a luta continua até que o lutador consiga sair da posição de perigo.

4 - Não haverá decisão por pontos. Se o tempo regulamentar dos rounds estourar sem que houver nocaute ou finalização, o desafio automaticamente está empatado e o desempate será feito por três votos: do juiz, do próprio Rickson Gracie e dos telespectadores (ainda não foi divulgado como, mas provavelmente por Internet ou SMS). Esperamos que este evento creça como o ultimate que era da família Grace creçeu.  

Qui, 28 de Março de 2013 20:30h Wanderlei comenta resistência a golpes na luta contra Stann e alerta sobre corte de peso. Foto: UFC Wanderlei comentou a importância do fortalecimento de pescoço para a resistência a golpes demonstrada na luta contra Stann, e pediu que atletas revejam questão de corte de peso No Rio de Janeiro para um evento com patrocinador, Wanderlei Silva atendeu fãs que ficaram horas na fila para receber um autógrafo e tirar uma foto com o ídolo. Após o último fã, o Cachorro Louco concedeu entrevista ao PVT, e comentou a alegria de vencer num dos países onde é mais idolatrado, o Japão, e explicou a resistência aos golpes de Brian Stann, numa das melhores lutas do ano até o momento. “Foi especial voltar ao Japão. A torcida japonesa mudou muito em relação ao que era no PRIDE, teve até coro. A tática para a luta não era aquela, começar tão forte, mas eu estava bem preparado. Estava mais pesado, mais forte, trabalhei bastante o pescoço, o que me ajudou a suportar os golpes. Levei três knock downs, mesmo assim consegui voltar bem para o 2º round seguindo o plano, que era jabear e esperar o momento de nocautear”, explanou a lenda. Wanderlei afirmou que gostou muito da volta aos meio-pesados, e que não pretende retornar aos médios. Segundo ele, inclusive, os lutadores deveriam se debruçar sobre a questão do drástico corte de peso. “Me senti bem, forte. Sei que sou pequeno para os padrões da 93kg, mas baixar muito mais é complicado. Você perde força, explosão. Eu e Stann fizemos a luta naquele ritmo porque estávamos mais fortes. Acho que vários fatores [relacionados ao corte de peso] tem que ser revistos pelos lutadores, achar um meio termo em relação a isso. Essa perda é um desgaste grande. É o que o evento decidir, mas eu voltar a lutar com 84kg, realmente fica difícil”, cravou o “Assassino do Machado” (“The Axe Murderer”). Confira muito mais no vídeo abaixo, em que Wanderlei comenta ainda o seminário que fará em Paris com Maurício Shogun e José Aldo, visando à sanção do MMA na França e europa.                 Entrevista                     Melhores momentos           Performace contra Stann